O ENIGMA DAS MÁSCARAS DE CHUMBO
Ao lado dos corpos, um bilhete enigmático trazia instruções
Em 1966, o Brasil foi palco de um dos casos mais intrigantes de sua história, quando dois técnicos em eletrônica foram encontrados mortos em condições que desafiam explicações até os dias de hoje. O caso, conhecido como "O Mistério das Máscaras de Chumbo", guarda elementos que poderiam facilmente ser o roteiro de um episódio da série Arquivo-X, com seus ingredientes de teorias inexplicáveis, fenômenos misteriosos e investigações que parecem esbarrar em mais perguntas do que respostas.
No dia 20 de agosto de 1966, os corpos de Miguel José Viana e Manuel Pereira da Cruz foram encontrados no alto do Morro do Vintém, em Niterói, no estado do Rio de Janeiro, sem qualquer sinal de violência. Os dois homens, com idades entre 32 e 34 anos, estavam deitados pacificamente, vestidos com capas de chuva e com máscaras de chumbo cobrindo seus rostos — normalmente usado para se proteger contra radiação. Ao lado dos corpos, um bilhete enigmático trazia instruções: "16:30hs está no local determinado 18:30hs ingerir cápsula, após efeito proteger metais aguardar sinal máscara".
As investigações nunca chegaram a uma conclusão. Havia uma série de perguntas: o que motivou Miguel e Manuel a subirem o morro? O que significava a mensagem no bilhete? E, principalmente, qual era o papel das máscaras de chumbo?
Teorias surgiram aos borbotões para tentar explicar o caso. Uma delas sugere que os dois homens poderiam estar envolvidos em algum tipo de experiência científica secreta ou perigosa, talvez lidando com radiação. A utilização das máscaras de chumbo reforçaria essa hipótese.
Outros apontam para a possibilidade de que os dois técnicos faziam parte de um grupo espiritualista ou místico, acreditando que estavam participando de um ritual esotérico. O bilhete enigmático, com instruções específicas sobre tempo e ações, sugere que eles estavam seguindo um plano — talvez ingerindo alguma substância psicotrópica ou envoltos em uma prática de natureza espiritual.
O mistério se aprofunda com o relato de uma testemunha que afirma ter visto luzes vermelhas e alaranjadas no céu, sobrevoando o Morro do Vintém, na noite em que os dois homens supostamente morreram. A possibilidade de um encontro com algo inominável ganhou força, levantando teorias sobre uma intervenção extraterrestre.
Ao longo dos anos, as investigações sobre o caso das máscaras de chumbo foram realizadas, mas nunca chegaram a conclusões definitivas. A falta de um exame toxicológico adequado, sinais físicos de violência ou pistas contundentes deixou o mistério sem uma solução clara. As autoridades decidiram encerrar a investigação, classificando o caso como insolúvel. No entanto, isso apenas alimentou a curiosidade pública e o surgimento de teorias ainda mais complexas e assustadoras.
Mesmo após mais de cinco décadas, o que aconteceu com Miguel José Viana e Manuel Pereira da Cruz naquela noite de agosto permanece envolto em sombras. Foram eles vítimas de um acidente trágico, de suas próprias ambições experimentais? Ou algo muito maior esteve envolvido?
Mas esse enigma acaba agora. O mistério das Máscaras de Chumbo é o próximo caso do nosso rabugento detetive acidental, aquele que, mais uma vez, será conduzido pelo destino diretamente ao horror absoluto. Se Mulder e Scully não tem coragem o suficiente para encarar esse mistério, podemos contar com Augusto Macário.
Macário é chamado a Niterói para encontrar seu ex-namorado, desaparecido enquanto investigava o enigma das Máscaras de Chumbo. Essa busca vai se tornar uma luta contra forças sombrias e antigas. E você pode acompanhá-la no terceiro número da série Cálculo Renal, que tem roteiros de Raphael Fernandes e desenhos de Danilo Dias. A nova publicação da editora Draco está em campanha de financiamento coletivo em catarse.me/calculorenal .
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Lanny Gordin foi um gênio das seis cordas, daqueles que você precisa ouvir pra sentir.
Sabe aquele som de guitarra distorcido, meio psicodélico, à la Jimi Hendrix? Lanny trouxe isso pro Brasil de um jeito todo nosso, misturando com a essência da Tropicália.
Ele gravou com Caetano, Gil e Gal, e junto com Sérgio Dias dos Mutantes, era um dos poucos que faziam esse som incrível aqui.
Sua guitarra, carregada de fuzz e alma, deu um toque único às músicas, marcando a história da nossa música pra sempre.
Fiz uma playlist com as músicas dele que mais gosto!
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